Talvez haja um pouco de inconformismo de minha parte quanto a paralisia das pessoas. Em situações de risco (ou extrapolando - em problemas gerais) e que pode, de certa forma, ser reflexo de uma apatia, morosidade ou "desânimo geral", em que parte das pessoas se encontram. Minha questão é: qual é o ponto que nos faz sair da inércia ? Qual é o ponto do inconformismo ou de ebulição que nos faz agir ?
Antes de responder a pergunta principal, permita-me dizer que será uma constatação (*) e que terá uma delimitação proposital ao universo feminino.
Observo que muitas mulheres que me procuram (por e-mail ou telefone) já sofreram ou sofrem com problemas de assedio, abuso psicológico, perseguição (namorados, companheiros, colegas de trabalho ou escola, ex-maridos) e até violência doméstica (sem falar em tentativas de assalto/roubo) mas protelam na sua decisão de aprender definitivamente a como se proteger física e psicologicamente, principalmente quando menciono que vão aprender também a bater. Sim, porque ninguém se defende sem revidar !! Algumas mulheres preferem se iludir achando que vão aprender a se defender (e a seus filhos/família) de um modo "especial" ou com uma "fórmula mágica". Isto é estar descolado da realidade. Definitivamente não é assim que funciona!
Como tudo na vida é necessário pequenos sacrifícios de curto prazo (tempo, disposição, investimento, perseverança) para que você obtenha benefícios duradouros.
É claro que existe as que se preocupam com o tema e efetivamente já tomaram providência, outras que os maridos e namorados apoiam e incentivam. Este não é o grupo de que me refiro.
Retornando, conversando com elas ao longo do tempo percebi que muitas optam por permanecer em uma situação de submissão (servil ou econômica), de paralisia emocional ou apatia diante das diversas situações. Outras que acham o tema legal, mas ficam por aí. Algumas poucas que dispõem de mais recursos falam em terceirizar sua própria segurança.
Mas na real, poucas pessoas estão de verdade dispostas a se arriscar por você, as pessoas em geral estão preocupadas em resolver seus próprios problemas, mas esse é outro tema e não será abordado aqui.
Para alguns dos casos mais extremos, já ouvi: "Foi só uma vez, não vai acontecer de novo", ou "talvez ele se acalme, pare de beber, de me ameaçar (etc.) se eu ficar quieta e não falar ou fizer nada", outras confiam em Boletins de Ocorrência... esquece !! Pura fantasia, se der mole pode acontecer de novo.
Embora eu seja a favor da civilidade, da educação, do diálogo e do bom senso infelizmente as vezes dar a outra face a algumas pessoas pode não ser a melhor resposta. A gente tem que se posicionar!
Parece que os absurdos que aconteciam antigamente, na "calada da noite", ultimamente acontecem a luz do meio dia. Como diria um amigo ateu de muito tempo atrás: "Perdeu-se o temor a Deus e encontrou-se a certeza da impunidade". É só conferir nos telejornais, na internet ou perguntar para alguma amiga: absurdos acontecem nos meios de transportes, nos elevadores, nas festas e faculdades, nos escritórios, na corrida que se pratica diariamente nas ruas... e a violência e falta de respeito não vem só da parte dos homens, há casos de ameaças de mulher para mulher, de adolescentes a adultos. Os motivos são diversos e não serão abordados aqui.
Talvez seja alguma coisa cultural, mas brasileiro só toma providencia depois que acontece alguma desgraça e para algumas coisas quando acontece já é tarde. Não tem jeitinho brasileiro que dê jeito.
Acredito que já passou da hora de adotarmos a cultura e termos a atitude de olharmos mais adiante, do planejamento, da antecipação e da efetiva ação.
É tempo de se mover e respondendo a pergunta inicial, para mim Defesa Pessoal,conforme o nome diz é de responsabilidade pessoal.
Sobre aquelas poucas que estavam dispostas a sair da zona de conforto uma pergunta era recorrente, antes de escrever meu e-book (solicite que eu te envio, visite: www.espacofuncional.com.br/systema) era: Qual a melhor para eu aprender? A X é melhor que a Y? A sua é a melhor? Melhor que a X, a Y ou a Z?
Minha resposta sempre é - todas são boas, mas a melhor é a que você se identifica mais, e pronto. Experimente! Faça alguma! Evolua!
Aparte sobre esse assunto, já treinei outras excelentes Artes Marciais, por um longo tempo, mas com a maturidade de hoje eu pessoalmente prefiro e ensino o Systema (de origem Russa) por trabalhar com e por princípios (numa espiral crescente de conhecimento) e uma movimentação orgânica e fluída e não pré formatada; que independe do ambiente, nível ou plano em que você se encontra; atentando também para aspectos de conhecimento emocional, da saúde; da física, geometria e da biomecânica; da adaptação e improvisação, entre outros... e que ensina a como lidar e se posicionar em relação aos problemas e desafios e não confronta-los. A maioria dos ensinamentos você pode aplicar no seu dia a dia, no trabalho e família, por exemplo.
Nos dias de hoje nada garante que nenhum infortúnio possa acontecer com qualquer pessoa, mas uma coisa é certa: no mundo moderno não há espaço para sermos reativos. E um ponto de análise pessoal é: melhor é "o que te faz mover-se ?" ou "o que vislumbro me incentiva a mover-me?"
Via de regra e salvo as exceções os problemas da vida parecem ser "mais" amena para aqueles que estão "mais" (melhores) preparados. Concorda comigo?
Então vamos ser protagonistas, vamos à ação! (**)
(*) Este artigo não é explicativo ou de análise como tantos outros que escrevi, mas de constatação pessoal, baseado em 7 anos e mais de 500 casos compilados da minha vivência de mulheres que nos procuram (nosso site tem de 2015 a 2017 tem mais de 53.000 visitas, fora páginas específicas e redes sociais). Ampliando-se, poderia ser para todos.
(**) Se consegui de alguma forma tocar e incentivar você leitor, para que abram suas mentes e enxergue uma nova perspectiva estou satisfeito.
Prof. Carlos Pimenta (Empresário, Hipnólogo Clinico especializado em Doenças e Dores Crônicas Emocionais, Acupunturista e Massoterapeuta, Instrutor Pleno de Systema - Arte Marcial Russa, Psicanalista)
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